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  • EditoraBOITEMPO
  • Modelo: 67-0016
  • Disponibilidade: Em estoque
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No dia 7 de abril de 1964, poucos dias depois do golpe militar que derrubou o presidente João Goulart, o sociólogo Francisco de Oliveira foi preso ao sair da casa do então presidente da Sudene, o economista Celso Furtado. Ficou preso durante três meses e, em seguida, decidiu trocar o Recife pelo Rio de Janeiro.

Remonta à década de 1960 a amizade de Francisco de Oliveira – ou Chico, como é conhecido – e Celso Furtado. E é em homenagem ao mestre que ele reúne em A navegação venturosa: ensaios sobre Celso Furtado um conjunto de artigos em que procura ressaltar o melhor da contribuição intelectual de Furtado, o que inclui, necessariamente, discordâncias – na maior parte dos casos, pontuais – e uma ou outra divergência maior. Pois assim Chico de Oliveira considera que deve ser o “diálogo sobre as grandezas” de Furtado, sem subserviências diante de um dos grandes intelectuais brasileiros de todos os tempos e um republicano exemplar.

Na apresentação que fez ao volume, ao autor diz:
“Num Brasil e Nordeste plagados de patrimonialismos, Furtado entrou como um cavaleiro da razão, montado no Rocinante de uma aguda inteligência plasmada para desvendar os enigmas de uma sociedade que se ergueu pela desigualdade e se alimenta dela. Alto e austero, seco de carnes, semblante talhado à foice, como certos tipos do sertão, o cavaleiro da razão é um Quixote que, do alto de sua loucura, combate incansavelmente os moinhos satânicos do capitalismo predador e de suas classes-abutres.
Ao olhar para trás e contemplar o passado, é bom ver que, ao lado do anjo da História de Klee e Benjamin, não houve apenas acumulação de desastres; ergue-se outro que dá sentido à vida e talvez por isso não é menos nostálgico e trágico: o de que fomos também testemunhas de uma criação que dignificou nosso tempo. É para testemunhar que este livro se oferece a Celso Furtado e aos leitores”.

Sobre o autor
Francisco de Oliveira, um dos mais importantes sociólogos brasileiros, é professor titular de sociologia da Universidade de São Paulo, diretor do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania da USP e autor de vasta obra, em que se destacam A economia da dependência imperfeita, Os direitos do antivalor, Elegia para uma re(li)gião, O elo perdido e Crítica à razão dualista / O ornitorrinco, este último também publicado pela Boitempo.
Características
Ano de publicação 2009
Autor FRANCISCO DE OLIVEIRA
Biografia No dia 7 de abril de 1964, poucos dias depois do golpe militar que derrubou o presidente João Goulart, o sociólogo Francisco de Oliveira foi preso ao sair da casa do então presidente da Sudene, o economista Celso Furtado. Ficou preso durante três meses e, em seguida, decidiu trocar o Recife pelo Rio de Janeiro.

Remonta à década de 1960 a amizade de Francisco de Oliveira – ou Chico, como é conhecido – e Celso Furtado. E é em homenagem ao mestre que ele reúne em A navegação venturosa: ensaios sobre Celso Furtado um conjunto de artigos em que procura ressaltar o melhor da contribuição intelectual de Furtado, o que inclui, necessariamente, discordâncias – na maior parte dos casos, pontuais – e uma ou outra divergência maior. Pois assim Chico de Oliveira considera que deve ser o “diálogo sobre as grandezas” de Furtado, sem subserviências diante de um dos grandes intelectuais brasileiros de todos os tempos e um republicano exemplar.

Na apresentação que fez ao volume, ao autor diz:
“Num Brasil e Nordeste plagados de patrimonialismos, Furtado entrou como um cavaleiro da razão, montado no Rocinante de uma aguda inteligência plasmada para desvendar os enigmas de uma sociedade que se ergueu pela desigualdade e se alimenta dela. Alto e austero, seco de carnes, semblante talhado à foice, como certos tipos do sertão, o cavaleiro da razão é um Quixote que, do alto de sua loucura, combate incansavelmente os moinhos satânicos do capitalismo predador e de suas classes-abutres.
Ao olhar para trás e contemplar o passado, é bom ver que, ao lado do anjo da História de Klee e Benjamin, não houve apenas acumulação de desastres; ergue-se outro que dá sentido à vida e talvez por isso não é menos nostálgico e trágico: o de que fomos também testemunhas de uma criação que dignificou nosso tempo. É para testemunhar que este livro se oferece a Celso Furtado e aos leitores”.

Sobre o autor
Francisco de Oliveira, um dos mais importantes sociólogos brasileiros, é professor titular de sociologia da Universidade de São Paulo, diretor do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania da USP e autor de vasta obra, em que se destacam A economia da dependência imperfeita, Os direitos do antivalor, Elegia para uma re(li)gião, O elo perdido e Crítica à razão dualista / O ornitorrinco, este último também publicado pela Boitempo.
Comprimento 23
Editora BOITEMPO
ISBN 9788575590379
Lançamento 05/01/2009
Largura 16
Páginas 141

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